Hoje o assunto é a evolução sobre os materiais restauradores na odontologia.
O metal sempre foi muito utilizado na odontologia restauradora, inicialmente o ouro, e depois outras ligas como: amálgama, cromo-cobalto e níquel-cromo.
Mas com a evolução dos materiais ele foi quase que totalmente banido e substituído por materiais restauradores mais bonitos, resistentes e saudáveis.
Vamos iniciar falando sobre os amálgamas, que são aquelas restaurações antigas escuras e que muitas pessoas têm até hoje nos dentes do fundo.
Escuto muitas duvidas se devemos ou não substituir esse tipo restauração. Muitos pacientes vêm ao consultório, inclusive, com esse objetivo.
O amálgama é um material restaurador antigo que funcionou por muitos anos, mas já cumpriu o seu papel. Primeiro porque ele é esteticamente feio, deixa um aspecto acinzentado no fundo do sorriso.
Depois porque ele é feito com base em uma liga de mercúrio, que hoje já se sabe ser muito tóxico. Não é saudável manter esse material na boca. Por isso, atualmente é totalmente contraindicado.
Assim, os pacientes que ainda o tem, o ideal é trocar por soluções mais bonitas e saudáveis. Trocar a escura pela clara.
Hoje, quando o paciente vem fazer restaurações, utilizamos a resina composta, que é aquela massinha branquinha. Já as restaurações maiores utilizam a cerâmica, feita em laboratório geralmente.
Outra grande duvida, que recebemos na na Clínica Renata Avighi, em Piracicaba, é em relação à durabilidade da resina quando comparada ao amalgama.
Antigamente, no inicio da utilização da resina, ainda era questionada sua qualidade. Mas hoje, com a tecnologia embutida nas resinas, e o aperfeiçoamento da técnica e da adesão, é inadmissível pensar em outro material para restaurações feitas diretamente na boca.
Com uma técnica adequada e um material de qualidade, a restauração fica perfeita. Alguns casos de restaurações maiores, precisamos substituir pela porcelana ou cerâmica.
A restauração de resina não é indicada para casos de perdas muito grandes do dente, nesses casos sim sua durabilidade é menor.
A porcelana tem maior dureza e foi feita para reconstruir perdas maiores. Quando se trata de dentes anteriores, o metal antigamente utilizado era outro. A cerâmica com metal embaixo.
Isso porque a porcelana pura não tinha resistência sozinha, precisava de uma material rígido para dar suporte e aguentar as cargas mastigatórias.
Muito comum notar uma linha escurecida na gengiva, em cima do dente com coroas de porcelana antigas, principalmente na região anterior. Isso acontece porque o metal, ao entrar em contato com a saliva pode oxidar e então manchar o dente e até a mucosa.
A evolução nos trouxe a zircônia, cerâmica bem dura e resistente. Então, para regiões que precisamos de muito suporte usamos duas porcelanas, a zircônia (que é mais opaca e faz o papel do metal) e a porcelana de aplicação (responsável pela estética e beleza das peças).
Em casos anteriores, ou de apenas um elemento, não usamos nem a zircônia. A tecnologia é tanta que nos permite usar apenas a cerâmica de aplicação que com adesão adequada suporta as cargas necessárias.
As lentes de contato dentais por exemplo, não usam a zircônia, são uma casquinha de porcelana pura, com o próprio dente como suporte, permitindo mais beleza e naturalidade das peças.
Assim também os pinos metálicos não são mais utilizados dentro do canal. Atualmente, substituímos pelo pino de fibra de vidro, que é transparente e portanto mais estético.
Para completar nada seria possível sem o desenvolvimento da adesão. Os adesivos usados tanto nas restaurações de resina como na cimentação das porcelanas agem tão profundamente que a restauração e o dente se tornam uma peça só, permitindo assim maior carga mastigatória e impedindo que ela se descole.
Assim podemos eliminar os metais e compostos que não são saudáveis, e trabalhar apenas com materiais restauradores estéticos, que promovem o bem estar.
Você tem restaurações na boca? Elas acompanharam a evolução das técnicas e materiais?
Que tal cuidar de você?
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